Ao apresentar os esportivos Monza, que integram a nova linha Icona (leia aqui), a Ferrari detalhou parte de seu plano estratégico para os próximos quatro anos. Em evento para acionistas, a marca confirmou o desenvolvimento de um sistema híbrido, que equipará o inédito crossover chamado Purosangue e ao menos 60% de seu volume de produção em 2022. De quebra, os executivos garantiram a criação de um hipercarro para substituir a LaFerrari.
Ao falar sobre o futuro de sua gama, a Ferrari anunciou que a linha será dividida em quatro tipos de veículos, como acontece na McLaren (Sports, Super e Ultimate). A gama Sport será composta por produtos voltados à experiência, o que inclui o modelo 488, por exemplo. A empresa admite que terá ao menos duas opções com motor central nessa família.
Já a Gran Turismo terá como representantes os esportivos voltados ao conforto, caso do GTC4 GranLusso, de quatro lugares, ou do 812 Superfast. É nela que se insere o inédito SUV, chamado Purosangue. Apesar do projeto ser rejeitado por puristas, ele deverá ser crucial para manter o restante da linha, como aconteceu com a Porsche e o Cayenne.
A linha Special Series, como seu nome sugere, inclui as edições limitadas e versões especiais de outros produtos da gama. Como se espera, elas serão mais potentes que os modelos em que se baseiam. Já a Icona faz sua estreia com os Monza SP1 e SP2. Pelas palavras usadas no comunicado da Ferrari, a dupla é apenas a primeira de uma série de criações que prestarão tributo a clássicos da marca.
A substituta da LaFerrari se encaixaria em um segmento extra, sem oferta regular. Ou seja: aparece de tempos em tempos, como deve ocorrer com sua substituta. A marca esclarece que a sucessora faz parte de seu plano em médio prazo e indica que a motorização será híbrida, evoluindo sobre a antecessora, como mostra o gráfico abaixo.
Mas a substituta da LaFerrari e o SUV Purosangue não serão as únicas novidades, é claro. Além deles, a Ferrari confirma o lançamento de mais outros 13 produtos diferentes entre 2019 e 2022. Nomes não foram revelados, mas há forte especulação do retorno do batismo Dino para o modelo de acesso, que tomaria o lugar da California T. O que a italiana deixou claro é que os consumidores poderão esperar “um crescimento significativo no preço médio” dos esportivos.
Além de confirmar o sistema híbrido, a Ferrari mencionou outros propulsores presentes em seu futuro. A marca garantiu a continuidade do V12, com aprimoramentos, e também dos V8. De quebra, há em gestação um V6 totalmente novo.
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